![]() |
Imagem do google |
Um bom terreiro, para mim,
precisa de três coisas: Disciplina, amor e caridade. Sem estas três coisas, não
pode haver um bom terreiro.
A disciplina se avalia de
várias formas: Os médiuns chegam com antecedência ou em cima da hora? Ficam
dentro do terreiro recolhidos e em oração ou conversando, brincando, rindo?
Ficam na porta fumando e batendo papo? Respeitam a ordem e a hierarquia? As
consultas são com as linhas pré-determinadas ou mudam em cima da hora? As giras
terminam mais ou menos dentro do horário ou se estendem sem limite?
Tudo isso pode e deve ser
observado pela consulência e, especialmente, pelos futuros membros da casa,
pois sem disciplina é impossível executar um bom trabalho espiritual.
O amor pode ser observado de
várias maneiras: Os médiuns e cambones da casa parecem felizes por estar ali?
Chegam sorrindo? São simpáticos? Demonstram fraternidade entre si ou se
alfinetam na frente da consulência? Tratam bem os visitantes e os novatos? São
atenciosos ou rudes no trato com as pessoas?
É extremamente importante
observar como o amor é vivenciado dentro do terreiro, até por que,
frequentemente, é a falta dele que gera os grandes problemas que fazem com que
várias casas baixem suas portas...
Por fim, a caridade: Os
trabalhos são gratuitos ou se cobra para ter atendimento? As contribuições são
voluntárias ou obrigatórias? Se você não puder ajudar financeiramente, há
pressão para que o faça?
Umbanda é caridade e caridade
é gratuidade nos atendimentos, cursos e ensinos. Jamais um terreiro poderia
cobrar por qualquer uma destas atividades, sob pena de faltar, justamente, com
a caridade que, segundo o Apóstolo Paulo, é a mais importante das virtudes.
Estas são, para mim, as três
coisas essenciais para se reconhecer um bom terreiro. O resto, é resto...
Leonardo Montes
Deixe um comentário
Postar um comentário